sábado, julho 30, 2005
Marcha Lenta: A resposta dos medrosos
Parece que compensa fazer protestos que prejudiquem a vida de todos.
O governo comprometeu-se a estudar a criação do gasóleo profissional a custos mais reduzidos.
Quando o medo começa a gerir o país, é muito mau sinal.
Sinceramente não esperava esta atitude do govero Sócrates. Talvez a fragilidade da saida de Campos e Cunha justifique este admitir de possivel cedência.
O problema é que cedendo uma vez, aparecerão outras classes com renvidicações, e corremos o risco de ter "marchas lentas" todos os meses...
NFL
O governo comprometeu-se a estudar a criação do gasóleo profissional a custos mais reduzidos.
Quando o medo começa a gerir o país, é muito mau sinal.
Sinceramente não esperava esta atitude do govero Sócrates. Talvez a fragilidade da saida de Campos e Cunha justifique este admitir de possivel cedência.
O problema é que cedendo uma vez, aparecerão outras classes com renvidicações, e corremos o risco de ter "marchas lentas" todos os meses...
NFL
quarta-feira, julho 27, 2005
Marcha Lenta
Hoje realizou-se uma marcha lenta por parte dos camionistas protestanto para que o governo lhes atribua incentivos.
Anuncio hoje, que amanhã realizarei uma marcha lenta.
É uma vergonha que o governo não apoie financeiramente este blog, logo nesta altura em que os blogs espanhois estão em expansão.
Perante estas atitutes só dá para responder assim.
É uma vergonha que haja classes profissinais que prejudiquem a vida de todos impunemente.
Ainda por cima quando há classes profissinais que têm bem mais razões de queixa.
Infelizmente somos o país em que se pede subsidios para tudo.
Para trabalhar, para estar em casa desempregado, para expandir a empresa, para arrancar arvores de frutos.... enfim.... A primeira palavra que sai da boca de (quase) todos é subsidio!
Pior que nós só os franceses. Lá também todas as classes reclamam subsidios. Só copiamos o pior...
Depois admiram-se que estejamos no fundo da europa, com esta mentalidade.
Todos têm direito a protestar, mas nunca prejudicando os outros. Não é mais do que respeitar os outros.
Os camionistas hoje não me respeitaram.... tenho o direito de fazer o mesmo. Todos temos.
NFL
Anuncio hoje, que amanhã realizarei uma marcha lenta.
É uma vergonha que o governo não apoie financeiramente este blog, logo nesta altura em que os blogs espanhois estão em expansão.
Perante estas atitutes só dá para responder assim.
É uma vergonha que haja classes profissinais que prejudiquem a vida de todos impunemente.
Ainda por cima quando há classes profissinais que têm bem mais razões de queixa.
Infelizmente somos o país em que se pede subsidios para tudo.
Para trabalhar, para estar em casa desempregado, para expandir a empresa, para arrancar arvores de frutos.... enfim.... A primeira palavra que sai da boca de (quase) todos é subsidio!
Pior que nós só os franceses. Lá também todas as classes reclamam subsidios. Só copiamos o pior...
Depois admiram-se que estejamos no fundo da europa, com esta mentalidade.
Todos têm direito a protestar, mas nunca prejudicando os outros. Não é mais do que respeitar os outros.
Os camionistas hoje não me respeitaram.... tenho o direito de fazer o mesmo. Todos temos.
NFL
domingo, julho 24, 2005
Campos e Cunha out: A história do punho de ferro do frágil Sócrates
Num ano tivemos 4 Ministros das Finanças em plena recessão mundial e em crise orçamental.
Pouco há a dizer sobre isto... A nossa imagem internacional vai ficando mais cinzenta e somos cada vez mais "menos confiáveis" em termos económico-financeiros.
Campos e Cunha sai de uma forma bem infeliz. Sair ao fim de 4 meses de um novo governo, em que ele era a âncora da estabilidade e seriedade económica é um duro soco na imagem do executivo.
Sócrates sempre se debateu com uma indecisão: fazer o correcto e gerir o (pouco) dinheiro q temos, ou sucumbir aos desejos eleitoralistas do PS e abrir os cordões da bolsa.
O governo tinha, como qualquer governo tem em tempos de crise, uma luta de dinheiro:De um lado os ministros politicos a pedirem mais dinheiro para poderem mostrar serviço e cortarem umas fitas, e do outro o ministro das finanças, de preferência mais técnico que politico, a tentar segurar os gastos.
Foi assim com Manuela Ferreira Leite, foi assim (um pouco menos) com Bagão Félix.
Essa guerra foi a mais mediatizada dos ultimos governos. Artigos nos jornais, pressões públicas às claras por parte dos militantes socialistas.
Não escondo que estranhei a forma como isto ia aparecendo nos média, mas sempre pensei que Campos e Cunha tiveses peso no governo suficiente para resistir às marés.
Muito provavelmente ele também pensaria assim.
Face às palmas ecoadas pelos distintos militantes socialistas face ao Plano de Investimentos anunciado por Sócrates, Campos e Cunha ia anunciando que nada estava decidido. Ia travando o inevitável.
Sócrates acaba por tomar uma decisão de força. Força aparecente, pq forçar o ministro a sair é ceder aos interesses eleitoralistas do PS, que já via um desastre nas eleições autárquicas e presidenciais.
É o problema das democracias quando lideradas por fracos, está-se sempre a pensar nas eleições seguintes e não no futuro do país.
Campos e Cunha também não sai com a imagem limpa. Anunciar a saida por razões familiares e cansaço é algo que não lembra a ninguém. Cansaço ao fim de 4 meses????
Se o Presidente Sampaio tiver alguma consciência deve andar a dormir pouco. Correu com Santana Lopes para arranjar alguém que colocasse as contas em ordem e ao fim de 4 meses parece que está a ver o mesmo filme.
Mas culpas também tem de passar por ele. Se pensou de voz alta criticando Santana, este silêncio é uma conivência inacreditável.
E só torna licito pensarmos que se porta de maneira diferente por o governo ser PS.
NFL
Pouco há a dizer sobre isto... A nossa imagem internacional vai ficando mais cinzenta e somos cada vez mais "menos confiáveis" em termos económico-financeiros.
Campos e Cunha sai de uma forma bem infeliz. Sair ao fim de 4 meses de um novo governo, em que ele era a âncora da estabilidade e seriedade económica é um duro soco na imagem do executivo.
Sócrates sempre se debateu com uma indecisão: fazer o correcto e gerir o (pouco) dinheiro q temos, ou sucumbir aos desejos eleitoralistas do PS e abrir os cordões da bolsa.
O governo tinha, como qualquer governo tem em tempos de crise, uma luta de dinheiro:De um lado os ministros politicos a pedirem mais dinheiro para poderem mostrar serviço e cortarem umas fitas, e do outro o ministro das finanças, de preferência mais técnico que politico, a tentar segurar os gastos.
Foi assim com Manuela Ferreira Leite, foi assim (um pouco menos) com Bagão Félix.
Essa guerra foi a mais mediatizada dos ultimos governos. Artigos nos jornais, pressões públicas às claras por parte dos militantes socialistas.
Não escondo que estranhei a forma como isto ia aparecendo nos média, mas sempre pensei que Campos e Cunha tiveses peso no governo suficiente para resistir às marés.
Muito provavelmente ele também pensaria assim.
Face às palmas ecoadas pelos distintos militantes socialistas face ao Plano de Investimentos anunciado por Sócrates, Campos e Cunha ia anunciando que nada estava decidido. Ia travando o inevitável.
Sócrates acaba por tomar uma decisão de força. Força aparecente, pq forçar o ministro a sair é ceder aos interesses eleitoralistas do PS, que já via um desastre nas eleições autárquicas e presidenciais.
É o problema das democracias quando lideradas por fracos, está-se sempre a pensar nas eleições seguintes e não no futuro do país.
Campos e Cunha também não sai com a imagem limpa. Anunciar a saida por razões familiares e cansaço é algo que não lembra a ninguém. Cansaço ao fim de 4 meses????
Se o Presidente Sampaio tiver alguma consciência deve andar a dormir pouco. Correu com Santana Lopes para arranjar alguém que colocasse as contas em ordem e ao fim de 4 meses parece que está a ver o mesmo filme.
Mas culpas também tem de passar por ele. Se pensou de voz alta criticando Santana, este silêncio é uma conivência inacreditável.
E só torna licito pensarmos que se porta de maneira diferente por o governo ser PS.
NFL
quinta-feira, julho 07, 2005
Terrorismo 7/7
Hoje a 3ª machadada nas grandes cidades ocidentais.
Depois de Nova York e Madrid, a vez do terceiro aliado: a capital Inglesa - Londres.
Sempre pensei que Londres seria a cidade mais difícil de atacar. Está numa "ilha", os ingleses têm dos melhores serviços secretos e a cooperação internacional anti-terrorismo carburava a alta velocidade.
Nada mais errado.
Este foi o atentado mais "arrogante". Seis explosões em locais muito distintos da cidade, foram autenticos seis buracos na segurança ocidental e seis buracos na confiança do mundo ocidental. Não foi uma explosão, nem duas.... mas seis, mostrando que os terroristas fazem o que entenderem.
O mais estranho é este aparente conformismo com que o mundo aceitou este atentado. Já é o terceiro e no fundo já todos o esperavam.
Temos que ter consciência que esta nova guerra está para durar. Luta-se contra um inimigo invisivel, que se move nas fragilidades das bases da nossas sociedades.
E ataca onde doi mais: nos inocentes. Nos trabalhadores que simplesmente se deslocam para o emprego.
Sinceramente não vejo solução. Podiamos pensar em fechar as fronteiras europeias, mas eles já cá estão dentro. E fazem uma vida normal todos os dias.... até um dia....
É uma nova guerra. É uma guerra para a qual não estamos preparados.... e não sei se algum dia estaremos.
Uma ultima palavra. Os noticiaram falam em 50 mortos, quase aliviados por serem só 50.
Para mim são 50 vidas, 50 familias, 50 tragédias.
Fica a minha homenagem.
NFL
Depois de Nova York e Madrid, a vez do terceiro aliado: a capital Inglesa - Londres.
Sempre pensei que Londres seria a cidade mais difícil de atacar. Está numa "ilha", os ingleses têm dos melhores serviços secretos e a cooperação internacional anti-terrorismo carburava a alta velocidade.
Nada mais errado.
Este foi o atentado mais "arrogante". Seis explosões em locais muito distintos da cidade, foram autenticos seis buracos na segurança ocidental e seis buracos na confiança do mundo ocidental. Não foi uma explosão, nem duas.... mas seis, mostrando que os terroristas fazem o que entenderem.
O mais estranho é este aparente conformismo com que o mundo aceitou este atentado. Já é o terceiro e no fundo já todos o esperavam.
Temos que ter consciência que esta nova guerra está para durar. Luta-se contra um inimigo invisivel, que se move nas fragilidades das bases da nossas sociedades.
E ataca onde doi mais: nos inocentes. Nos trabalhadores que simplesmente se deslocam para o emprego.
Sinceramente não vejo solução. Podiamos pensar em fechar as fronteiras europeias, mas eles já cá estão dentro. E fazem uma vida normal todos os dias.... até um dia....
É uma nova guerra. É uma guerra para a qual não estamos preparados.... e não sei se algum dia estaremos.
Uma ultima palavra. Os noticiaram falam em 50 mortos, quase aliviados por serem só 50.
Para mim são 50 vidas, 50 familias, 50 tragédias.
Fica a minha homenagem.
NFL
quarta-feira, julho 06, 2005
O Investimento anunciado por Sócrates
Esta semana foram anunciadas as intenções de investimento do governo.
Pontos positivos:
- Aposta nas energias renováveis
- Fecho da CRIL (como se admite que uma via IMPORTANTISSIMA destas esteja parada durante 10 anos??)
Pontos negativos:
- TGV
- Aeroporto
A questão do TGV e do Aeroporto estão MUITO relacionadas.
Os voos de baixo custo (low cost flights) estão a inundar a europa. Eliminam a comida, os jornais, o conforto e dão o que o cliente quer: viajar barato de avião.
Só como exemplo é hoje possivel ir e vir a Londres por 50-60€.
Estes voos estão a sobrecarregar os aeroportos europeus.
E o que fizeram os nossos parceiros europeus?
Os que fizeram novos aeroportos ou ampliaram os seus antigos aeroportos, fizeram-no à 10-20 anos atrás e estão à vontade.
Os que não o fizeram, criaram ou adaptaram pequenos aeroportos periféricos e "chutaram" para lá os LCF.
Quem paga menos por um bilhete de avião fica mais longe das grandes cidades. É justo.
Em Portugal pensamos SEMPRE em grande. Em vez de aproveitarmos um desses aeroportos militares que temos (como Alverca ou Montijo) atiramo-nos para um novo aeroporto.
Isto no meio de uma recessão... No mínimo inteligente...
Além disso uma solução Alverca ou Montijo demoraria 6 meses a 1 ano para ser criada. Uma solução OTA demorará 10 anos....
Aqui entra a questão do TGV. A ligação Lisboa-Madrid não tem discussão. É impossivel voltar atrás, vamos receber fundos comunitários, assumimos o compromisso e temos que ligar Lisboa às outras capitais europeias.
E mais importante: É viável financeiramente!
A ligação Lisboa-Porto-Vigo é um disparate. Os Alfa e inter-cidades funcionam razoávelmente, e ganhar 30 minutos ou 1 hora na ligação das nossas 2 maiores cidades gastando uma fortuna é um disparate. É um desperdício. É um erro.
É preferivel apostar na criação de uma companhia áerea LCF e criar bilhetes de avião Lisboa-Porto por 50€.
Como é possivel que se vá a Londres por 60€ e ao Porto por 300€? Faz algum sentido?
Se considero Lisboa-Porto-Vigo um disparate, nem vou comentar Aveiro-Salamanca e Faro-Huelva. É atirar dinheiro à rua.
O transporte de médio e longo curso será marcado no futuro próximo por voos LCF e não pelo TGV. Só não vê quem não quer.
Mas nem tudo foi negativo....
A aposta no fecho da CRIL é fundamental para Lisboa. Fundamental para o trânsito na 2ª circular e à CREL. Fundamental para terminar um plano global rodoviário para Lisboa que devia estar concluído à 10 anos atrás.
Lisboa tem um problema em termos de acessos rodoviários: Tem uma costa e um rio.
É muito mais fácil criar circulos de auto-estradas à volta de Paris e resolver o problema dos atravessamentos dos carros pelas cidades, do que o resolver numa cidade como Lisboa.
E nós para ajudar, estamos 10 anos para decidir o trajecto Alfornelos-Buraca. São meia dúzia de quilómetros.
A energia!
Até que enfim que alguém olha para a energia! É preciso o petroleo chegar aos 60 dólares para olharmos para o problema da energia.
Temos tudo para sermos uns grandes produtores de energia: Temos rios, vento, sol e mar. E não usamos quase nada, e temos que importar energia!
Energia é o futuro. Quem vê a sua vida sem energia? Quem consegue trabalhar sem energia? Quem consegue deslocar-se sem energia?
O problema do petroleo vai acentuar-se, e quem tiver energia para vender vai ganhar dinheiro. Muito dinheiro.
Esta pode ser a salvação para o país, para o desemprego!
Podemos combater a mão de obra de leste barata com energia barata. Podemos vender energia para os nossos parceiros europeus e ganhar com isso.
Sinceramente parece-me ser a ultima oportunidade que o país terá. É algo com mercado garantido, com mão de obra especializada e qualificada (que será bem paga).
O investimento é grande, mas não o suficiente. E a opção de não discutir a opção da energia nuclear um erro.
Temos centrais nucleares espanholas na fronteira. Temos o risco, mas não o proveito!
No mínimo discuta-se o assunto com técnicos especializados, com ambientalistas coerentes e inteligentes e não com ambientalistas fanáticos que recusão qualquer opção.
Não digo que se diga sim a todo o custo, mas a opção merece ser discutida. Quero ser esclarecido e poder ter opinião!
A energia pode ser o ultimo comboio para o progresso. E progresso significa dinheiro. E todos sabemos como Portugal precisa disso.
NFL
Pontos positivos:
- Aposta nas energias renováveis
- Fecho da CRIL (como se admite que uma via IMPORTANTISSIMA destas esteja parada durante 10 anos??)
Pontos negativos:
- TGV
- Aeroporto
A questão do TGV e do Aeroporto estão MUITO relacionadas.
Os voos de baixo custo (low cost flights) estão a inundar a europa. Eliminam a comida, os jornais, o conforto e dão o que o cliente quer: viajar barato de avião.
Só como exemplo é hoje possivel ir e vir a Londres por 50-60€.
Estes voos estão a sobrecarregar os aeroportos europeus.
E o que fizeram os nossos parceiros europeus?
Os que fizeram novos aeroportos ou ampliaram os seus antigos aeroportos, fizeram-no à 10-20 anos atrás e estão à vontade.
Os que não o fizeram, criaram ou adaptaram pequenos aeroportos periféricos e "chutaram" para lá os LCF.
Quem paga menos por um bilhete de avião fica mais longe das grandes cidades. É justo.
Em Portugal pensamos SEMPRE em grande. Em vez de aproveitarmos um desses aeroportos militares que temos (como Alverca ou Montijo) atiramo-nos para um novo aeroporto.
Isto no meio de uma recessão... No mínimo inteligente...
Além disso uma solução Alverca ou Montijo demoraria 6 meses a 1 ano para ser criada. Uma solução OTA demorará 10 anos....
Aqui entra a questão do TGV. A ligação Lisboa-Madrid não tem discussão. É impossivel voltar atrás, vamos receber fundos comunitários, assumimos o compromisso e temos que ligar Lisboa às outras capitais europeias.
E mais importante: É viável financeiramente!
A ligação Lisboa-Porto-Vigo é um disparate. Os Alfa e inter-cidades funcionam razoávelmente, e ganhar 30 minutos ou 1 hora na ligação das nossas 2 maiores cidades gastando uma fortuna é um disparate. É um desperdício. É um erro.
É preferivel apostar na criação de uma companhia áerea LCF e criar bilhetes de avião Lisboa-Porto por 50€.
Como é possivel que se vá a Londres por 60€ e ao Porto por 300€? Faz algum sentido?
Se considero Lisboa-Porto-Vigo um disparate, nem vou comentar Aveiro-Salamanca e Faro-Huelva. É atirar dinheiro à rua.
O transporte de médio e longo curso será marcado no futuro próximo por voos LCF e não pelo TGV. Só não vê quem não quer.
Mas nem tudo foi negativo....
A aposta no fecho da CRIL é fundamental para Lisboa. Fundamental para o trânsito na 2ª circular e à CREL. Fundamental para terminar um plano global rodoviário para Lisboa que devia estar concluído à 10 anos atrás.
Lisboa tem um problema em termos de acessos rodoviários: Tem uma costa e um rio.
É muito mais fácil criar circulos de auto-estradas à volta de Paris e resolver o problema dos atravessamentos dos carros pelas cidades, do que o resolver numa cidade como Lisboa.
E nós para ajudar, estamos 10 anos para decidir o trajecto Alfornelos-Buraca. São meia dúzia de quilómetros.
A energia!
Até que enfim que alguém olha para a energia! É preciso o petroleo chegar aos 60 dólares para olharmos para o problema da energia.
Temos tudo para sermos uns grandes produtores de energia: Temos rios, vento, sol e mar. E não usamos quase nada, e temos que importar energia!
Energia é o futuro. Quem vê a sua vida sem energia? Quem consegue trabalhar sem energia? Quem consegue deslocar-se sem energia?
O problema do petroleo vai acentuar-se, e quem tiver energia para vender vai ganhar dinheiro. Muito dinheiro.
Esta pode ser a salvação para o país, para o desemprego!
Podemos combater a mão de obra de leste barata com energia barata. Podemos vender energia para os nossos parceiros europeus e ganhar com isso.
Sinceramente parece-me ser a ultima oportunidade que o país terá. É algo com mercado garantido, com mão de obra especializada e qualificada (que será bem paga).
O investimento é grande, mas não o suficiente. E a opção de não discutir a opção da energia nuclear um erro.
Temos centrais nucleares espanholas na fronteira. Temos o risco, mas não o proveito!
No mínimo discuta-se o assunto com técnicos especializados, com ambientalistas coerentes e inteligentes e não com ambientalistas fanáticos que recusão qualquer opção.
Não digo que se diga sim a todo o custo, mas a opção merece ser discutida. Quero ser esclarecido e poder ter opinião!
A energia pode ser o ultimo comboio para o progresso. E progresso significa dinheiro. E todos sabemos como Portugal precisa disso.
NFL
